Ubuntu encerra suporte ao Unity8 e retorna ao Gnome na versão 18.04 - só em abril de 2018.
O Unity é uma interface para o ambiente Desktop criado pela Canonical que é a mantenedora do Linux Ubuntu.
Devido ao sucesso da Unity (que não concordo) tornou-se a interface padrão do Linux Ubuntu 11.04 até hoje que também incluía ainda o GNOME como opção escondida. A partir da versão 11.10 do Ubuntu, o Unity passou a ser a única interface padrão, que sempre foi uma coisa de interface que nunca entendi direito.
O chefão da Canonical, Mark Shuttleworth na foto abaixo, publicou no site de Insights do Ubuntu uma notícia que abalou o mundo open source, o fim do Unity, o fim do Mir e o fim do Ubuntu para Smartphones !
Muita notícia boa ao mesmo tempo, pelo menos para mim !
Depois de 7 ou 8 anos de desenvolvimento, a interface Unity que causou muita estranhesa e desgosto para usuários Linux como eu, está deixando o Ubuntu.
Mark Shuttleworth informa em seu texto que o Ubuntu é líder em servidores, internet das coisas (iot) e é sinônimo de Linux para o consumidor final, disse ainda acreditar que a convergência seja realmente o futuro, mas que neste campo provavelmente a Canonical não estará atuando.
Mark Shuttleworth diz que:
"O Ubuntu Desktop é uma parte importante do projeto, entretanto, colocar o Gnome de volta como interface padrão, também trará uma menor carga para o desenvolvimento da interface, uma vez que ela é comunitária, deixando a Canonical focar mais onde lhe interessa".
“Eu estava errado sobre Ubuntu Phone. Eu considerei que, se a convergência fosse o futuro e pudéssemos entregá-lo como software livre, isso seria amplamente apreciado tanto na comunidade de software livre quanto na indústria de tecnologia, onde há uma frustração substancial com as alternativas existentes fechadas disponíveis aos fabricantes. Eu estava errado em ambas as coisas”.
“Na comunidade, nossos esforços foram vistos como fragmentação, não inovação. E a indústria não se juntou à possibilidade. O que a equipe Unity8 forneceu até agora é lindo, utilizável e sólido, mas eu respeito que os mercados e a comunidade, em última análise, decidem quais produtos crescem e desaparecem”.
“A escolha é investir nas áreas que estão contribuindo para o crescimento da empresa. Esses são o próprio Ubuntu, para desktops, servidores e VMs, nossos produtos de infraestrutura em nuvem (OpenStack e Kubernetes), nossas capacidades de operações em nuvem (MAAS, LXD, Juju, BootStack) e nossa história de IoT em snaps e Ubuntu Core".
Conclusão:
O Gnome só aparecerá em em abril de 2018, enquanto isso eu e muitos vamos fazer o que sempre fizemos: usar o Linux Mate que já vem com Gnome como padrão.
Como temos de respeitar também a opinião e gosto dos outros, acredito que ainda dará para se usar o Unity, pois acho que alguém dará continuidade ao Projeto Unity já que ele também é um software livre.
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